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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

OrckOut: Som pesado, com muitas influencias e músicos experientes

OrckOut, uma banda inovadora que não deixa para trás a raiz do metal e  suas influencias. Batemos um papo com o Vocal/baixista Jucke. 
Confira este bate papo:
HEADBANGER FORCE NATION: Jucke, o OrckOut esta em atividade a alguns anos, já passou por mudanças de integrantes e de estilo musical. Conte um pouco dessa trajetória com a banda.
Jucke: Desde o 1º dia em que encontrei o Gutaum em Barra Bonita, no ensaio de uma banda que ele tocava na época, a gente sabia o que queria: uma banda de metal, com som pesado, moderno e que pudesse passar alguma mensagem, crítica ou sugestiva, através das letras.
Deu certo. Logo encontramos o Du Hilst (guita) e o Al (vocal e guita). Compusemos as músicas muito rapidamente e logo vimos que a banda tinha liga.
Em 2006, após a saída do Du, lançamos o Involution, que foi o CD de estréia da banda e foi muito bem recebido pelo público que curte o tipo de som que a gente faz.
Em 2008 Al deixou a banda e ficamos por 1 ano e meio fazendo experimentos com diversos músicos de Bauru, mas só conseguimos firmar uma nova formação quando eu assumi o vocal da banda e convidamos Cleber Monteiro (guita) para a nova formação, que nos ajudou bastante a compor sons do próximo álbum.
Um ano antes do lançamento do mais recente álbum ([D]Generation), Danilo Ariosi juntou-se a banda e ajudou nos preparativos finais dos arranjos da músicas que já estavam prontas para serem gravadas.
Em 2011 lançamos [D]Generation, com Jucke [Vocal e Baixo], Gutaum [Batera], Cleber e Danilo [guita e backing vocals].
Este lançamento foi uma grande surpresa pra nós e logo percebemos que houve uma mudança bem radical em todo o contexto da banda sem mudar a proposta original: metal pesado, porém, agora com mais agressividade com o vocal e as 2 guitarras rasgando tudo e muito peso na “cozinha” (baixo e batera). Enfim, a opinião dos que curtem a banda e as diversas resenhas (nacionais e internacionais) não nos deixam mentir, pois foram extremamente empáticos e positivos ao nosso mais novo trabalho, tecendo elogios sinceros e que nos deixa contentes em saber que estamos no caminho certo.
Em 2012, sai Cleber e entra Eder Munhoz para ocupar a 2ª guita da banda, mantendo essa formação até o momento.
Pretendemos lançar um novo álbum em 2014, ainda sem data, porém, antes disso pretendemos gravar um videoclipe de uma das músicas que integrarão este novo álbum.


HBF: O primeiro disco “Involution” do OrckOut tem uma sonoridade bem a moda da época em que foi lançado. Isso foi alguma estratégia suas para entrar no mercado musical ou foi o estilo que vocês realmente curtiam no momento?
Jucke: Cara, foi tudo muito natural, era o que tínhamos naquele momento e juntamos as influências, gerou-se o Involution, que em nossa opinião, é um ótimo álbum de estreia de uma banda underground que ainda não tinha um rumo definido.


HBF: Na divulgação do “Involution” houve comentários que vocês teriam sido convidados por uma gravadora americana para lançar um disco, isso realmente aconteceu?
Jucke: Não foi exatamente uma gravadora, foi uma simpatizante da banda (Kathy Meyer) que é uma adoradora do metal pesado e curtiu muito nosso trabalho e todos nós da banda acabamos ficando amigos dela, e quando vimos já tínhamos até uma casa construída especialmente pra gente lá nos Estados Unidos e já tínhamos os passaportes e tudo certo pra irmos pra lá, ao menos por um tempo.
Porém, tudo isso culminou em 2008, quando os Estados Unidos quebrou financeiramente e por esta pessoa estar envolvida lá diretamente com a área de construção de imóveis, tudo implodiu pra ela e, obviamente, nos vimos obrigados a interromper esse “sonho americano”. Mas não desistimos e ainda teremos história pra contar.



HBF: Com a saída do Alvarinho (ex-vocalista), você assumiu os vocais, o que deixou a banda com uma sonoridade mais crua e direta. Você se sentiu sobrecarregado por ter que cantar e tocar?
Jucke: Não, pois eu já fui vocalista/baixista no final dos anos 80 com a banda Overthrash de Bauru, então tudo foi natural pra mim, só tive que me adaptar a isso novamente.
Só não assumi os vocais logo na saída do Al porque não me senti preparado para isso. Fui encarando meus medos, me desafiando e em determinado momento decidi que eu tinha que fazer isso ou a banda poderia acabar, pois as nossas tentativas anteriores tinham sido infrutíferas e os vocais que fizeram os testes não se encaixavam nos ideais da banda.



HBF: Vocês pensaram em chamar outro vocalista?
Jucke: Sim, fizemos testes com outros bons vocalistas, mas não rolou.



HBF: O segundo álbum “D Generation”  é um álbum com fortes influencias do thrash 80´s, mais que resulta em uma sonoridade própria. Um som muito gostoso de ouvir, em alguns momentos chega a me lembrar da banda Necromancia, talvez pelas mesmas influencias, quais são suas maiores influencias??
Jucke: Esse thrash oitentista tem motivos de sobra de estar lá, pois todos os integrantes que participaram têm influências diretas desta época, então foi um resultado óbvio.
As nossas influências variam muito de integrante para integrante, mas algumas que mais se destacam são: Machine Head, Metallica, Slayer, Sepultura, Dream Theater e tantas outras, antigas e novas.



HBF: O OrckOut não gosta de ser rotulado, você acha que os rótulos acabam afastando e criando intrigas entre os fãs, com tantas ramificações que existem dentro do rock/metal?
Jucke: Nunca gostamos mesmo, pois não vemos que isso importa pra arte da música em si, seja ela de qual gênero for. Por isso, preferimos simplesmente Metal, apenas para uma definição óbvia do que tocamos. Mas sabemos que as pessoas que nos ouvem vão nos classificar, querendo ou não, então apenas deixamos isso pra quem nos ouve.



HBF: O OrckOut esta preparando um novo material, o que podemos esperar?
Jucke: Meu velho, com esses 2 novos guitarristas muito bem sincronizados (Danilo e Eder) e toda a nossa crescente evolução, posso te afirmar que será um CD memorável, ao menos no mundo underground. Isto é o que esperamos, o que queremos e estamos compondo, músicas com a nossa cara, porém, mais técnicas e mais maduras.
Podem acreditar que estamos tão ansiosos como quem curte nosso som, porém, as coisas não podem ser mais rápidas, pois não temos grana pra investir mais como gostaríamos e somos do cenário underground, portanto, as coisas são bem mais lentas, mas, acontecem... ainda bem!



HBF: Para quem não conhece a banda, o que pode se esperar de um show do OrkOut, e como podem adquirir os produtos da banda?
Jucke: Pode esperar nossa dedicação total pra expressar nossa música tal como ela é, agressiva e capaz de agitar as pessoas. A banda sempre teve uma sincronia muito boa no palco, mas agora estamos bem contentes com esta formação. Vale a pena conferir!
Infelizmente, os produtos da banda para este último álbum foram muito limitados, mas pretendemos fazer algo maior com o lançamento do próximo. As músicas dos 2 álbuns estão todas livres para baixar no www.orckout.com


HBF: Deixo este espaço para você deixar os contatos da banda para shows, e para o pessoal que acompanha a banda.
Jucke: Bom, temos muito chão pela frente ainda e como eu já disse, pretendemos lançar nosso próximo álbum em 2014, e após isso, fazer uma turnê europeia, provavelmente em 2015.
Um agradecimento enorme a todos que curtem nosso som e principalmente aos que continuam acreditando em nosso potencial como banda autoral.
Um grande abraço da banda a todos vocês!
Contatos: 98132-3675 (Jucke) – 98118-5422 (Gutaum) – 99682-0613 (Danilo) – 99701-3345 (Edinho).

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